Desde sempre Luís achava que precisava de algo para ser feliz. Um bom emprego, um bom apartamento e por fim compartilhar essa felicidade com alguém, parece simples não?
O problema é que tendo tudo o que se precisa para ser feliz, a qualquer momento pode-se perder uma dessas coisas e voltar à infelicidade, seja pela crise no mercado financeiro ou crise no mercado imobiliário, sem falar na loucura do mercado afetivo.
Cada um tem seu próprio conceito de felicidade, mas como saber qual o verdadeiro significado da felicidade? Pensando muito sobre a própria felicidade Luís percebeu que se ele foi feliz ou infeliz a vida inteira ele nunca saberia, mas isso não o impediria de viver.
Talvez essa ignorância seja uma benção. No fundo, ele acredita que o importante é continuar essa busca, porque depois de encontrada, a felicidade pode simplesmente acabar, porque nunca estamos satisfeitos.
É uma ideia tentadora essa que a felicidade está na jornada e não no destino e isso é apenas algo no qual Luís está trabalhando em si mesmo, para ajudar a apreciar a viagem.
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